* PAROQUIA DE PARANHOS *
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Casamentos

Casamento

CASAMENTO

“Aos olhos do Senhor, nem o homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem, pois, a mulher foi tirada do homem, porém, o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus” (1 Cor 11, 11).

A beleza e o mistério que contém o sacramento do matrimónio são instigantes. Unir duas vidas diferentes numa só intenção – servir a Deus e à Igreja através do testemunho matrimonial – é uma das mais belas vocações a que a humanidade é chamada. Mais do que a cerimónia dos sonhos, o Sacramento do Matrimónio é o selo que atesta a intenção de fazer o(a) amado(a) feliz. Neste espaço, encontram-se as orientações para quem pretende contrair matrimónio na nossa comunidade, pertencendo ou não ao território de abrangência da Paróquia de São Veríssimo de Paranhos, na Cidade do Porto.

Demais informações estão disponíveis abaixo:

AGENDE SEU CASAMENTO

Antes de fazer o pedido de agendamento do seu matrimónio, confira na secretaria paroquial as datas e horários disponíveis.

EM QUAIS DIAS E HORÁRIOS A PARÓQUIA DE PARANHOS REALIZA CASAMENTOS?

Aos sábados ou às 11,30 h ou às 15,30h. Aos domingos não. Em outros dias da semana e horários, é necessário ver a agenda paroquial. O horário estipulado implica que, no dia do casamento, todos já tenham entrado na igreja, convidados, testemunhas, noivo e noiva.

COMO SABER SE A DATA QUE DESEJO ESTÁ DISPONÍVEL?

É preciso marcar encontro com o Pároco. Deve marcar no mínimo com seis meses de antecedência. Lembramos que não consultamos datas por e-mail e telefone.

QUE DOCUMENTOS SÃO PRECISOS?

Para a Instrução do Processo de Casamento Canónico são precisos:

1. Preencher o impresso: https://www.aparoquia.com/apo/paroquia/pdf_maker/pdf.php

2. Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade ou Passaporte.

3. Certidão de Baptismo para Casamento.

4. Atestados de estado livre ou Proclamas

5. Quaisquer outros documentos necessários

6. Se tiver residência no Estrangeiro o Processo de Casamento é lá instruído.

Em todas as situações o melhor é falar com o pároco.

QUANTAS TESTEMUNHAS POSSO TER?

São permitidos um casal de testemunhas para o noivo e um para a noiva, sem considerar os pais. As testemunhas ficarão nos bancos laterais, próximos dos noivos em frente ao altar.

POSSO TRAZER UM PADRE DE OUTRA PARÓQUIA?

Sim. Os noivos devem trazer à Secretaria o nome completo do Padre, seu telefone e a Paróquia a qual ele pertence.

HÁ UMA CONVERSA ENTRE O PADRE E OS NOIVOS ANTES DO CASAMENTO?

Sim, geralmente uma semana antes da data do casamento a Secretaria da Paróquia entra em contacto com os noivos e marca um horário para a preparação da cerimónia religiosa com o Padre que assistirá o mesmo, assim como a recepção do Sacramento da Confissão por ambos os noivos.

COM QUANTO TEMPO DE ANTECEDÊNCIA DEVO FAZER O CURSO DE NOIVOS?

O ideal é fazer entre 3 e 6 meses de antecedência, pois em geral os três meses que antecedem o casamento são os “mais corridos”. Os noivos devem ficar atentos às datas dos cursos de várias igrejas para escolher a melhor data.

DEZ COISAS A CONSIDERAR AO PREPARAR A CELEBRAÇÃO DO MATRIMÓNIO NA IGREJA CATÓLICA

1. O Matrimónio é um Sacramento! A celebração do Matrimónio não é somente uma cerimónia religiosa. Um matrimónio entre dois cristãos é um sacramento, ou seja, um encontro com Jesus Cristo. De uma maneira particular, a noiva e o noivo, ao oferecer as suas vidas um ao outro (oferta esta simbolizada pelos seus votos), prometem amor oblativo um pelo outro. Este amor oblativo, ou seja, amor que se doa, incorpora e torna presente o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se deu a si mesmo por amor ao seu povo. Todos aqueles que estão presentes num casamento podem olhar para a noiva e o noivo e verem Nosso Senhor Jesus Cristo. Mais importante, a noiva e o noivo, ao olharem um para o outro, vêem o amor do Senhor Jesus.

2. A Noiva e o Noivo são os Ministros do Sacramento. De algum modo, o matrimónio diz menos respeito à cerimónia ou à celebração sacramental do que à vivência diária da vida conjugal. O padre (ou diácono) não é o ministro do sacramento. Ele actua como uma simples testemunha oficial da Igreja e do Estado (é claro que se o casamento acontece dentro da Missa, o padre é o celebrante da Missa). A noiva e o noivo desposam um ao outro, e como tal, são eles os ministros do sacramento. A celebração do matrimónio, portanto, deveria ser um reflexo da fé e do amor do casal.

3. O Matrimónio é uma matéria de fé. Como um sacramento é uma acção da Igreja, o matrimónio não só pressupõe a fé, como também a renova e a fortalece. O processo de preparação para o matrimónio convida os casais para refletir sobre a presença de Deus em suas vidas. No Sacramento do Matrimónio, Deus “enriquece e fortalece” o marido e a esposa doando-lhes o seu dom especial da graça para os capacitar a viver o dia-a-dia do matrimónio “em fidelidade duradoura e mútua”.

4. As Escrituras: A Palavra de Deus para ti, e a tua palavra para o mundo. Os casais são convidados a escolher as leituras bíblicas que serão proclamadas na Liturgia do seu matrimónio. Normalmente três leituras (uma do Antigo Testamento, uma das cartas do Novo Testamento, e uma dos Evangelhos) são proclamadas. A Igreja fornece muitas opções para cada uma, e muitas paróquias fornecem recursos com informações sobre cada possível escolha. A Escritura é a própria Palavra de Deus falando à Igreja. Os casais devem reflectirsobre o que eles pensam o que Deus lhes diz a eles nesta fase linda das suas vidas, e os noivospor sua vez devem também considerar o que querem comunicar a respeito da sua própria fé, àqueles que se reunirão para celebrarem seu matrimônio.

5. Os Votos: o que os noivos dizem, o que prometem, o que vivem. O coração do Rito do Matrimónio é a troca de consentimento entre a noiva e o noivo. Neste momento, eles, enquanto ministros do sacramento expressam o seu compromisso vitalício de amar e honrar um ao outro, enquanto o padre (ou diácono) actua como uma testemunha. Sugere-se que os noivos memorizem os seus votos não somente para experimentar a troca de consentimento de forma mais poderosa, mas também para falar com o coração, em vez de os repetirem frase por frase depois do padre. Desta forma eles vão também gastar algum tempo ponderando sobre o que os votos significam, e espera-se que se lembrem das palavras no futuro, e que as palavras tomem mais e mais sentido em seu amor e cuidado do dia-a-dia, um para com o outro.

6. A Música: Para suscitar a alma e erguer a mente. A música para a celebração do Matrimónio não somente adiciona beleza e dignidade à cerimónia, como possui uma função litúrgica mais importante. Além de acompanhar a procissão dos padrinhos e a marcha nupcial, a música é uma parte integral da própria Liturgia: o canto das aclamações e as respostas da assembleia, hinos e cânticos na entrada (acolhimento) e procissão da comunhão são prescritos no Rito do Matrimónio. A música deve refletir e comunicar, acima de tudo, o mistério do amor de Deus em Jesus Cristo, especialmente no que se refere aos noivos que se estão a unir em matrimónio.

7. A Procissão: Eis a noiva… e o noivo! O que os filmes retratam não é necessariamente a visão da Igreja. A noiva e o noivo entram no matrimónio livremente e igualmente, e a procissão de entrada simboliza isso, na medida em que o casal se aproxima do altar para ficar diante do Senhor. O Rito do Matrimónio sugere que os ministros litúrgicos (padre, diácono, leitores e acólitos) iniciem a procissão, seguidos da noiva e do noivo, cada um escoltado por “ao menos seus pais e as testemunhas”. Também pode o noivo entrar primeiro, levado pelos seus padrinhos e escoltado por seus pais, seguido da noiva, levada por seus padrinhos e escoltada por seus pais.

8. Os padrinhos: Mais do que figurantes. Uma das mais importantes tarefas desempenhadas pelos casais ao planear o seu casamento é a selecção dos padrinhos. Convidam irmãos, primos e amigos próximos, que mostram seu apoio através de sua presença próxima. Eles também realizam a função litúrgica de testemunhas oficiais do rito matrimonial. Há outros ministros litúrgicos que também devem ser considerados: leitores para proclamar as leituras das Escrituras e anunciar as intenções das intercessões gerais, familiares ou amigos para apresentar os dons do pão e vinho no ofertório, ou talvez os próprios acólitos para servir o altar, e ministros extraordinários da Sagrada Comunhão, quando for o caso. Todo este preparativo toma lugar quando os noivos preparam bem a celebração com o celebrante (padre ou diácono).

9. Família + Amigos = Assembleia Litúrgica. Os noivos convidam os seus amigos próximos e membros das suas famílias para tomarem parte no dia do seu casamento. Esta reunião também representa a comunidade da Igreja, uma vez que eles circundam o casal com o seu encorajamento e com as suas orações. Acima de tudo, esta é uma ocasião para adorar ao Senhor: ao celebrar o sacramento,o casal,juntamentecom a sua família e amigos, formamuma assembleia litúrgica, que se coloca diante do Senhor com os corações abertos ao seu poder amoroso.

10. Acima de tudo, reze! A liturgia do casamento (quando celebrada dentro ou fora de uma Missa) é um acto de adoração. Como tal, é um momento de oferecer preces e acção de graças a Deus pelos seus dons, e alcançar as suas contínuas bênçãos e auxílio para a vida. Em particular, agradeçam a Deus pelo dom da sua(eu) esposa(o), e rezem ao Senhor pedindo que Ele os abençoe e os guie para que se tornem testemunhas do Seu amor um para o outro, e ambos para o mundo.